Sinto-me a desesperar.
Não há nada aqui para mim.
Não há nada que seja verdadeiramente meu.
Não quero aquilo que tenho.
Não presto atenção a nada. Não quero prestar atenção.
Não oiço nada. Daquilo que se diz pouco ou nada faz sentido.
Não interessa.
Este é o meu pesadelo. Aquilo que tenho não passa disso.
“Os dias são todos depois de tudo. A cama onde me deito tem como amante a minha melancolia. E está cheio lá. E quando me deito tenho tanta pena da minha mãe. Se ela soubesse.
Talvez um dia o meu pedido de todas as noites seja realizado. Deus, gostava de sonhar a vida que eu sonhava para mim. Deixa-me estar lá nesse sonho onde existia mais do que agora.
Ou então não me acordes.”
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