Sunday, December 30, 2007
Tuesday, December 25, 2007
Casa pré fabricada
Abre os teus armários
Monday, November 26, 2007
You were the one I tried to draw.
How dare you say it's nothing to me?
Baby, you're the only light I ever saw.
I'll make the most of all the sadness,
You'll be a bitch because you can.
You try to hit me just to hurt me
So you leave me feeling dirty
Because you can't understand.
Go cry about it - why don't you?
Monday, November 12, 2007
Wednesday, October 24, 2007
Tudo por acaso - Lenine
Tudo por acaso
Tudo por atraso
Mera distração
Eu sei
Por impaciência
Por obediência
Pura intuição
Qualquer dia, qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora, tudo é invenção
Ninguém vai saber de nada
E eu sei
Pelo envolvimento,
Pelo sentimento,
Pelo coração
Eu sei pela madrugada.
Pela emboscada.
Pela contramão.
Por qualquer poesia.
Por qualquer magia.
Por qualquer razão.
Eu sei.
Tuesday, October 16, 2007
Mensagem
Wednesday, October 10, 2007
Oceano
Lá no mar alto da paixão
Dava prá ver o tempo ruir
Cadê você, que solidão
Esquecerá de mim
Enfim, de tudo que há na terra
Não há nada em lugar nenhum
Que vá crescer sem você chegar
Longe de ti tudo parou
Ninguém sabe o que eu sofri
Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor
Vem me fazer feliz porque eu te amo
Você deságua em mim e eu oceano
Esqueço que amar é quase uma dor
Só sei viver se for por você.
Monday, October 01, 2007
LET GO
Drink up baby down
Are you in or are you out?
Leave your things behind
'Cause it's all going off without you
Excuse me too busy you're writing your tragedy
These mishaps
You bubble-wrap
When you've no idea what you're like
So, let go,let go
Jump in
Oh well, what you waiting for?
It's all right'
Cause there's beauty in the breakdown
So, let go, l-let go
Just get in
Oh, it's so amazing here
It's all right'
Cause there's beauty in the breakdown
It gains the more it gives
And then it rises with the fall
So hand me that remote
Can't you see that all that stuff's a sideshow?
Such boundless pleasure
We've no time for later
Now you can't await
your own arrival
you've twenty seconds to comply
So, let go, so let go
Jump in
Oh well, what you waiting for?
It's alright'
Cause there's beauty in the breakdown
So, let go, yeah let go
Just get in
Oh, it's so amazing here
It's all right'
Cause there's beauty in the breakdown
In the breakdown'
Cause there's beauty in the breakdown
The breakdown
So amazing here'
Cause there's beauty in the breakdown.
Thursday, September 06, 2007
Make me feel guilty for being bored
Tell me how to pick up things I've dropped
Please keep talking, never stop
Don't deny that you're afraid to go
Don't deny that you want to cry
Look around and watch your children grow
I feel love in every sigh
Pray for eternity to fly
Don't understand but how I try
If you're not scared, then why am I
I feel love in every sigh
Pray for eternity to fly
Don't understand but how I try
If you're not scared, then why am I.
Sunday, September 02, 2007
People are dying, I close my blinds.
All that I know is I'm breathing now.
I want to change the world, instead I sleep.
I want to believe in more than you and me.
But all that I know is I'm breathing.
All I can do is keep breathing.
All we can do is keep breathing now.
All that I know is I'm breathing.
All I can do is keep breathing.
All we can do is keep breathing.
All we can do is keep breathing now.
Wednesday, August 29, 2007
Não mudes tudo outra vez por favor.
Believe
Knowing things I know I cannot be, not now
I'm so aware of where I am, but I don't know where that is
And there's something right in front of me and I
Touch the fingers of my hand
And I wonder if it's me
Holding on and on to Theories of prosperity
Someone who can promise me
I believe in me
Tomorrow I was nothing, yesterday I'll be
Time has fooled me into thinking it's a part of me
Nothing in this room but empty space
No me, no world, no mind, no face
Touch the fingers of my hand and tell me if it's me
Holding on and on to Love, what else is real
A religion that appeals to me, oh
I believe in me
Can you turn me off for just a second, please
Turn me into something faceless, weightless, mindless, homeless
Vacuum state of peace
Wait for me, I'm nothing on my own
I'm willing to go on, but not alone, not now
I'm so aware of everything, but nothing seems for real and
As long as you're in front of me then I'll
I watch the fingers of our hands
And I'm grateful that it's me
Holding on and on and on and on and on and on and on and on and on and on
I believe in me
I'm willing to go on but not alone, not now
I'm so aware of everything
Thursday, August 09, 2007
Lucha de gigantes
Monday, July 16, 2007
Tuesday, July 10, 2007
Tu faltas-me a mim.
Eu sou capaz de te dar o mundo.
A tua metade.
O teu todo.
Eu sou tudo o que quiseres, quando quiseres. Se quiseres.
Promessas vazias só aquelas com que me fazes sonhar. E acredita que essas me preenchem.
Vejo-te como és. Como sempre foste. Como aquilo que sempre me faltou.
Eu vou onde quiseres, quando quiseres. Se quiseres.
Amor.
Consegues sentir o meu amor por ti?
Não te largo mais. Demorou demasiado tempo.
Wednesday, July 04, 2007
In these days with the world getting colder
She spends more time sleeping over
Than I planned.
Tonight we're gonna order in
Drinking wine and watching CNN
It's dark I know, but then again
It's the brightest thing I've got.
When I'm covered in the rain, rain
When I'm covered in the rain, rain, rain, rain
From fireworks to fireplaces
Summer stole what fall replaces
And there were people watching all the people
People watching us right back now.
Standing by the missing signs
At the CVS by the checkout line
She puts her crying hands in mine
Cause she's the brightest thing I've got.
When I'm covered in the rain, rain
When I'm covered in the rain, rain, rain, rain
Oh I'm covered in the rain
Oh I'm covered in the rain
Oh I'm covered in the rain
Oh no no oh no no no
And come December Lydia left
She mentions something bout it being for the best
And I can't say I disagree, it's killing me
And now I'm standing facing West
Tracing my fingers around her silhouette
I haven't gotten used to yet
But it's the brightest thing I got.
When I'm covered in the rain, yeah rain
When I'm covered in the rain, rain, rain, rain
Saturday, June 16, 2007
Eu quero subir, um a um, os degraus da nossa casa
Como tudo deve ser.
Nunca pensei assim. De facto as coisas tem vindo a piorar. E por mais que não quisesse admitir ela sentia-se fraca, fraca de força, fraca de espirito. Não havia nada que a motivasse, que a levasse ao extremo, que a fizesse acordar no dia seguinte e pensar isto vale mesmo a pena. Nada. As mentiras, as traições, os jogos, as pessoas, nada valia a pena. E por mais que pensasse que havia quem gostasse dela, ninguém podia compreender o que ela sentia. Não era que tivesse tido uma vida extremamente infeliz,mas era uma vida até agora e principalmente no presente rotineira, sem alguém que a fizesse ver as coisas de outra forma. Faltavas tu para ela compreender. Foi assim que ela te conheceu, tímido mas ao mesmo tempo engraçado. Apareceste na altura certa. E eu nunca a vi tão feliz. As palavras certas, a altura certa, o lugar perfeito. A pessoa perfeita dizia ela. Quando te vi pela primeira vez quase compreendi o que ela via em ti, eras carinhoso para ela, olhavas para ela como nunca ninguém tinha olhado antes, não te acanhavas de a agarrar, mesmo que não percebesses o que muitas vezes ela te dizia nunca duvidaste da sua palavra. E eu admiro-te por isso. És tudo o que ela poderia sonhar.
Posted by bardot at 6:21 AM 1 comments "
(aconteceu)
Monday, June 11, 2007
Tuesday, May 15, 2007
O facto dela saber deixava-a louca. À mínima coisa ela entrava em paranóia. “Eu sei que parece estranho, eu sei que olhas para mim e não percebes nada, eu sei que estás a largar, eu sei isso tudo, e sei também que já fui muito mais interessante e que tudo o que temos agora é um massacre de rotina. Sei também que por mais que tente não consigo largar esta rotina, não consigo fazer nada inovador, não me consigo mexer. Pareço desinteressante. Eu sei. Somos todos. Agora é a minha vez.”
E falavas durante horas sozinha, à espera que alguma coisa mudasse. “Porque sim eu ainda te amo. Eu ainda te quero. O meu interesse por ti ainda não desvaneceu. O que é que aconteceu ao teu por mim?”
Odeio-te.
E ela continuava a olhar para ele, à espera que ele ganhasse coragem para acabar com aquilo. Que já não era nada. Perdeu-se. Foi-se perdendo. E é horrível.Lembrares-te de como tudo era tão perfeito e de como ele fazia tudo por ti. Eu sei. Mas não posso fazer nada. Foste tu que causaste esta situação, não me diz respeito. Não me digas que acontece a todos porque sabes que não é verdade, a culpa é tua, a culpa foi tua.
Ela sabe. Ela sempre soube. E é uma merda sim.
Odeio-me.
Tuesday, May 01, 2007
Monday, April 30, 2007
Tuesday, April 24, 2007
Noção
Monday, April 02, 2007
Sunday, March 25, 2007
Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso)
“O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”
Monday, March 19, 2007
Tuesday, March 06, 2007
Sunday, March 04, 2007
(Im)Perfeição
A ideia de perfeição que ela transmitia era alvo de tanta cobiça...
Mas quando ela se mostrou interessada em ti, quando ela se tornou real e imperfeita já não valia a pena. E é tão triste.
Tuesday, February 27, 2007
Kate Havnevik
waiting for my chance
easy chat up lines,
but do you dare to dance?
Cause every time i close my eyes,
it's you again, you again
and every time i hear your voice I,
don't know what to do with myself.
You again
Wednesday, February 21, 2007
Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
And pray to God he hears you
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life.
Saturday, February 17, 2007
Thursday, February 15, 2007
Let's waste time chasing cars. Shall we?
Those three words Are said too much They're not enough
If I lay here If I just lay here
Would you lie with me and just forget the world?
Forget what we're told Before we get too old.
(Chasing cars - Snow Patrol)
Sunday, February 11, 2007
Viaja em mim.
Abre a minha alma, decifra o meu mundo.
Entende a minha língua, rouba-me tudo.
Por um momento descobre-me.
Por um momento viaja em Mim.
Toma-me o rosto. Canta o meu fado.
Num abrir e fechar de olhos lê o meu passado.
Por um momento descobre-me.
Por um momento viaja em mim.
Dá a tua mão.
Reflecte o olhar, não preciso de falar.
Palavras não há em momentos de prazer.
Chama o meu nome para voltar do longe.
Deita-me no leito da tua memória
Guarda o segredo, escreve a nossa história.
Por um momento descobre-me.
Por um momento viaja em mim.
Dá a tua mão.
Reflecte o olhar, não preciso de falar.
Palavras não há em momentos de prazer.
Chama o meu nome para voltar do longe.
Abre a minha alma, decifra o meu mundo.
Entende a minha língua, rouba-me tudo.
Gota
Tuesday, February 06, 2007
Saturday, February 03, 2007
É assim que me lembro de nós. Naquele dia dia de verão em que tu tinhas pressa. Não me lembro do porquê de termos pressa, mas lembro-me da saia que trazia vestida. Branca. Comprida, até aos pés. E de tentar acompanhar o teu ritmo. Apesar da atrapalhação por causa da saia.
Depois, sentados na relva, ficamos lá, a falar, até o sol desaparecer. Eu, deitada, com a cabeça no teu colo e a minha saia branca, comprida, estendida sobre a relva. É assim que me lembro de ti.
Quando quero acreditar que valeu a pena, lembro-me de nós naquele dia de verão.
Thursday, February 01, 2007
Tuesday, January 23, 2007
Identidade
Uma fenda não serve para nada, só tem tendência a tornar-se maior, a abrir completamente. Não pode ser ignorada, tem de ser suturada, tem de desaparecer. A sério. Fecha a fenda por favor. Sutura-me. Mas por favor não me deixes assim.
Monday, January 22, 2007
Dig - Incubus
We all have a weakness
But some of ours are easier to identify.
Look me in the eye
And ask for forgiveness;
We'll make a pact to never speak that word again
Yes you are my friend.
We all have something that digs at us,
At least we dig each other
So when weakness turns my ego up
I know you'll count on the me from yesterday
If I turn into another
Dig me up from under what is covering
The better part of me
Sing this song
Remind me that we'll always have each other
When everything else is gone.
We all have a sickness
That cleverly attaches and multiplies
No matter how hard we try.
We all have someone that digs at us,
At least we dig each other
So when sickness turns my ego up
I know you'll act as a clever medicine.
If I turn into another
Dig me up from under what is covering
The better part of me.
Sing this song!
Remind me that we'll always have each other
When everything else is gone.
Oh each other....
When everything else is gone.
Tuesday, January 16, 2007
Thursday, January 11, 2007
É.
Eu não consigo deixar. Passe um mês, um ano, dois. Não consigo. Tu nunca te vais completamente embora.